5 – O “Espírito de Deus”.
Paulo não faz distinção clara entre o Espírito e Jesus. Em Rm 8,9-11, as expressões “Espírito de Deus”, “o Espírito de Cristo”, “Cristo” e “o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos” são usadas, indiscriminadamente, para descrever a ação divina, na vivência cristã. Desde a ressurreição, Cristo tornou-se “espírito vivificante” (1Cor 15,45) e foi “constituído Filho de Deus com todo o poder, segundo o espírito de santificação” (Rm 1,4). Paulo também utiliza os termos: “Espírito do Filho” (Gl 4,6), o “Espírito de Jesus Cristo” (Fl 1,19) e de Jesus como “Senhor do Espírito” (2Cor 3,18) e chega mesmo a dizer: “o Senhor é o Espírito” (2Cor 3,17).
Por outro lado, nas cartas de Paulo, este ressalta termos que se iguala a Deus (Pai), a Cristo (Filho) e ao Espírito Santo, numa aproximação que é a base do dogma da Santíssima Trindade .
Nos textos manifesta a falta de clareza de Paulo ao conceber a relação do Espírito para com o Filho. Mas essa falta de clareza deve ser respeitada, pois, na verdade é, simplesmente, um ponto de partida para a compreensão da Trindade. A compreensão de Paulo sobre a Trindade é simplesmente salvífica. A cristologia de Paulo tem como referência os ensinamentos sobre o Espírito. O que interessa a Paulo é o papel do Espírito na salvação do homem. Se Cristo manifestou aos homens a possibilidade de nova vida em união com Deus, será mais exato dizer que é o “Espírito de Cristo” que é o meio dessa comunicação dinâmica, vital e o princípio vivificador dos homens.
O Espírito é a ação de Deus na vida do homem. É pelo Espírito que o homem se torna justificado em Deus. A vida, no Espírito, é uma vida de graça abundante da qual o homem abdicou daquilo que impedia de viver em Cristo.
O Espírito é força e fonte do amor cristão, da esperança e da fé. Liberta os homens da Lei dos desejos da carne , do comportamento imoral . O dom do Espírito constitui a filiação adotiva , que, em oração, dá ao cristão consciência de sua relação com o Pai. Essa força do Espírito não é algo distinto do poder de Cristo, pois os cristãos foram consagrados e justificados “pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus” (1Cor 6,11).
Paulo não faz distinção clara entre o Espírito e Jesus. Em Rm 8,9-11, as expressões “Espírito de Deus”, “o Espírito de Cristo”, “Cristo” e “o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos” são usadas, indiscriminadamente, para descrever a ação divina, na vivência cristã. Desde a ressurreição, Cristo tornou-se “espírito vivificante” (1Cor 15,45) e foi “constituído Filho de Deus com todo o poder, segundo o espírito de santificação” (Rm 1,4). Paulo também utiliza os termos: “Espírito do Filho” (Gl 4,6), o “Espírito de Jesus Cristo” (Fl 1,19) e de Jesus como “Senhor do Espírito” (2Cor 3,18) e chega mesmo a dizer: “o Senhor é o Espírito” (2Cor 3,17).
Por outro lado, nas cartas de Paulo, este ressalta termos que se iguala a Deus (Pai), a Cristo (Filho) e ao Espírito Santo, numa aproximação que é a base do dogma da Santíssima Trindade .
Nos textos manifesta a falta de clareza de Paulo ao conceber a relação do Espírito para com o Filho. Mas essa falta de clareza deve ser respeitada, pois, na verdade é, simplesmente, um ponto de partida para a compreensão da Trindade. A compreensão de Paulo sobre a Trindade é simplesmente salvífica. A cristologia de Paulo tem como referência os ensinamentos sobre o Espírito. O que interessa a Paulo é o papel do Espírito na salvação do homem. Se Cristo manifestou aos homens a possibilidade de nova vida em união com Deus, será mais exato dizer que é o “Espírito de Cristo” que é o meio dessa comunicação dinâmica, vital e o princípio vivificador dos homens.
O Espírito é a ação de Deus na vida do homem. É pelo Espírito que o homem se torna justificado em Deus. A vida, no Espírito, é uma vida de graça abundante da qual o homem abdicou daquilo que impedia de viver em Cristo.
O Espírito é força e fonte do amor cristão, da esperança e da fé. Liberta os homens da Lei dos desejos da carne , do comportamento imoral . O dom do Espírito constitui a filiação adotiva , que, em oração, dá ao cristão consciência de sua relação com o Pai. Essa força do Espírito não é algo distinto do poder de Cristo, pois os cristãos foram consagrados e justificados “pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus” (1Cor 6,11).
Nenhum comentário:
Postar um comentário