6.2 - Expiação
A morte de Cristo, na cruz, e sua ressurreição dizem respeito à remissão dos pecados da humanidade. Cristo morreu pelos nossos pecados: “Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1,7). No grego, expiação (hilasterion) tem um sentido de ira por parte de uma divindade ou de um herói. Na versão dos LXX, o termo expiação não está para um significado de ira de Deus, mas de purificação. Cristo expia os pecados da humanidade, ou seja, purifica, limpa ou remove a profanação contida no homem. Paulo, podendo estar ciente dos significados dessas terminologias no Antigo Testamento, utiliza o sentido de expiação que não seja o de ira por parte de Deus Pai, mas sim, de purificação . Pelo pecado, o homem não pode contemplar a glória que lhe foi concedida. A misericórdia de Deus é o ato pelo qual Deus livra a humanidade de seus pecados, porque o Pai dispôs-se, aceitando Cristo, na cruz, para a remissão dos pecados do homem. Outra vertente que afirma Paulo usar a expiação dos pecados como purificação é o fato de que da versão dos LXX, a palavra hilasterion foi traduzida do hebraico pelo termo kapporet. Esse termo tem a designação de “propiciatório”. Propiciatório é a descrição da tampa da Arca da Aliança em que havia dois querubins de ouro (Ex 25,17-22). O sacerdote, juntamente com sangue de animais sacrificados, entrava, no santuário, aspergindo o propiciatório, no intuito de purificar ou expiar todo o pecado de Israel. Paulo, mencionando o sangue de Cristo, a glória de Deus e a remissão dos pecados, pode-se afirmar uma influência dos hebreus no pensamento de Paulo . O sangue de Cristo é a própria remissão dos pecados, sem ele não teria a reconciliação com Deus . No Antigo Testamento, o sangue era tido como aquilo que purificava objetos e pessoas, tirando a profanidade e unindo-os mais a Javé . O sangue era considerado como a respiração. Quando o homem perdia o sangue perdia também a respiração e, conseqüentemente, a vida. O sacrifico dos animais era uma ação simbólica de entrega da própria pessoa a Javé se reconciliando com Deus e purificando-se de seus pecados. A ação voluntária de Cristo é a entrega do mesmo de iniciativa de puro amor em remissão aos pecados da humanidade.
A morte de Cristo, na cruz, e sua ressurreição dizem respeito à remissão dos pecados da humanidade. Cristo morreu pelos nossos pecados: “Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1,7). No grego, expiação (hilasterion) tem um sentido de ira por parte de uma divindade ou de um herói. Na versão dos LXX, o termo expiação não está para um significado de ira de Deus, mas de purificação. Cristo expia os pecados da humanidade, ou seja, purifica, limpa ou remove a profanação contida no homem. Paulo, podendo estar ciente dos significados dessas terminologias no Antigo Testamento, utiliza o sentido de expiação que não seja o de ira por parte de Deus Pai, mas sim, de purificação . Pelo pecado, o homem não pode contemplar a glória que lhe foi concedida. A misericórdia de Deus é o ato pelo qual Deus livra a humanidade de seus pecados, porque o Pai dispôs-se, aceitando Cristo, na cruz, para a remissão dos pecados do homem. Outra vertente que afirma Paulo usar a expiação dos pecados como purificação é o fato de que da versão dos LXX, a palavra hilasterion foi traduzida do hebraico pelo termo kapporet. Esse termo tem a designação de “propiciatório”. Propiciatório é a descrição da tampa da Arca da Aliança em que havia dois querubins de ouro (Ex 25,17-22). O sacerdote, juntamente com sangue de animais sacrificados, entrava, no santuário, aspergindo o propiciatório, no intuito de purificar ou expiar todo o pecado de Israel. Paulo, mencionando o sangue de Cristo, a glória de Deus e a remissão dos pecados, pode-se afirmar uma influência dos hebreus no pensamento de Paulo . O sangue de Cristo é a própria remissão dos pecados, sem ele não teria a reconciliação com Deus . No Antigo Testamento, o sangue era tido como aquilo que purificava objetos e pessoas, tirando a profanidade e unindo-os mais a Javé . O sangue era considerado como a respiração. Quando o homem perdia o sangue perdia também a respiração e, conseqüentemente, a vida. O sacrifico dos animais era uma ação simbólica de entrega da própria pessoa a Javé se reconciliando com Deus e purificando-se de seus pecados. A ação voluntária de Cristo é a entrega do mesmo de iniciativa de puro amor em remissão aos pecados da humanidade.
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