6.1 - A reconciliação.
Da paixão, morte e ressurreição de Cristo, têm-se a reconciliação do homem com Deus. É a restauração da união e da paz entre o homem e o Pai. Depois de um período de afastamento e rebeldia, ocasionados pelo pecado e pelas transgressões, tem-se o retorno da humanidade à intimidade com Deus. O critério de reconciliação se encontra em algumas afirmações de Paulo:
“Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo, por Cristo, e nos confiou o ministério desta reconciliação. Porque é Deus que, em Cristo, reconciliava consigo o mundo, não levando mais em conta os pecados dos homens, e pôs em nossos lábios a mensagem da reconciliação” (2Cor 5,18-20) e “e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus” (Cl 1,20).
O pecador tem acesso à presença de Deus pela graça de Jesus Cristo. Já não se tem mais distinção entre gregos e judeus, pois Cristo se tornou a paz para todos, abolindo a Lei. Cristo trouxe a paz, cessando a hostilidade com a cruz. “Justificados, pois, pela fé temos a paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5,1). A reconciliação do homem a todas as coisas tanto, no céu como na terra, é um processo que percorre também a ação do Pai, pois foi por Ele que a humanidade se reconciliou a Deus por intermédio de Jesus Cristo. O sangue, na cruz, é a entrega de Cristo em ação salvífica de toda a humanidade, cumprindo a vontade de Deus. Pela morte do Filho, a humanidade pode regozijar-se da união com Deus Pai pelo Cristo.
Primeiros rascunhos.
Há 14 anos
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