Os profetas escrevem para assegurar uma obra que valor importante. Os profetas tem a intenção de anunciar o futuro numa realidade em que enfrentam os poderosos criticando as injustiças da época. Segundo Zimmerli[1], os textos dos profetas têm a intenção de transmitir uma mensagem, testemunho de um povo e ataque a realidade existente.
O principal problema enfrentado quando se tem um dos livros proféticos em mãos é a sua formação. Os textos proféticos não foram escritos por uma pessoa apenas, mas, sim, por várias pessoas. A probabilidade é que foram escritos diversos textos num período e estes foram agrupados até formar um texto único. Alguns textos foram escritos primeiro e depois pronunciados. Evidentemente que há livros que foram elaborados após uma palavra falada, como por exemplo, o livro de Zacarias. Os profetas também tiveram seus discípulos e seguidores. Estes discípulos e seguidores contribuíram para a redação biográfica do mestre, reelaboração e criação de oráculos. Estes de seguidores tiveram o compromisso de acrescentar textos antigos e agrupá-los de acordo com o contexto de cada realidade. Não tiveram a intenção de separar os textos por ordem cronológica, mas por temáticas: oráculos de condenação ao próprio povo, às nações estrangeiras, a salvação do povo e a narrativa. Assim, os textos proféticos passaram por diversos retoques e alterações dificultando a interpretação de cada realidade existente.
Referencia Bibliográfica
SICRE, J.L., Profetismo e Israel, Petrópolis, vozes, 1996, pp. 173-181
O principal problema enfrentado quando se tem um dos livros proféticos em mãos é a sua formação. Os textos proféticos não foram escritos por uma pessoa apenas, mas, sim, por várias pessoas. A probabilidade é que foram escritos diversos textos num período e estes foram agrupados até formar um texto único. Alguns textos foram escritos primeiro e depois pronunciados. Evidentemente que há livros que foram elaborados após uma palavra falada, como por exemplo, o livro de Zacarias. Os profetas também tiveram seus discípulos e seguidores. Estes discípulos e seguidores contribuíram para a redação biográfica do mestre, reelaboração e criação de oráculos. Estes de seguidores tiveram o compromisso de acrescentar textos antigos e agrupá-los de acordo com o contexto de cada realidade. Não tiveram a intenção de separar os textos por ordem cronológica, mas por temáticas: oráculos de condenação ao próprio povo, às nações estrangeiras, a salvação do povo e a narrativa. Assim, os textos proféticos passaram por diversos retoques e alterações dificultando a interpretação de cada realidade existente.
Referencia Bibliográfica
SICRE, J.L., Profetismo e Israel, Petrópolis, vozes, 1996, pp. 173-181
[1] Zimmerli apud, SICRE, J.L., Profetismo e Israel, Petrópolis, vozes, 1996, pp.174
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