São Bernardo
Monge cistercense teve uma vida monástica em que dedicou sua vida a meditação e a leitura da palavra de Deus. A experiência de Deus pra São Bernardo começa na liberdade que cada pessoa tem para aproximar-se de Deus. Livre, o homem alimenta sua fé em Deus na prática da caridade (amor) ao próximo. Outra consideração que ajuda na experiência divina é a leitura orante da palavra de Deus. Ouvir a palavra de Deus e obedecê-la promove a conversão de fiel em Cristo. Em que consiste a fé? A fé é o amor: amor a muitos e amar a si mesmo; amor é caridade para com os outros e amor não é interesse pessoal. O desejo que o homem tem por Deus é constante, não obstante, devido a limitação humana nunca alcançaremos a presença de Deus, senão somente a presença de espírito.
São Francisco de Assis
No século XIII uma pessoa que se tornou uma grande referencia para a mística foi São Francisco de Assis. São Francisco atribuiu para si a pessoa de Cristo, vivendo a pessoa de Cristo em sua vida. Cristo se tornou o maior fundamento para a vida de São Francisco. Configurou sua vida a Cristo. Cristo para São Francisco revela o Pai. É o mistério que se faz presença na humanidade. A revelação de Cristo transmite o amor do Pai a todas as coisas criadas. Tudo pertence a Deus e tudo canta o seu louvor. Não obstante, no homem reflete este amor de Deus que se projeta no próximo. Cristo promove no homem a experiência amorosa da fraternidade. É pela fraternidade que o homem transmite o amor solidário ao próximo. Consequentemente, São Francisco viu no pobre a presença de Cristo. Francisco, homem bem sucedido, abdica de sua vida habitual para manifestar o amor de Deus aqueles que necessitam. São Francisco se torna exemplo para a humanidade, pois exorta o louvor em todas as circunstancias. O cristão deve transmitir alegria e felicidade. A superação das dificuldades é o processo de renuncia de si mesmo e entrega pessoal a Deus.
São Boaventura
São Boaventura continuou a ação de São Francisco. Afirma que o homem tem um caminho a perseguir. Em outras religiões existem meios para conduzir-se a Deus, mas para Cristo tem-se um caminho a ser perseguido. Este caminho, diz São Boaventura é o itinerário de cada cristão para encontrar-se com Deus. Todas as criaturas devem proclamar louvores a Deus criador. Tudo foi criado por Deus. Desta forma, o homem pode perceber a ação de Deus na realidade. Isso se deve ao fato de que o homem possui sensibilidade, espírito e inteligência que permite perceber a ação de Deus no mundo e, também porque a mente humana está orientada para aproximar-se de Deus. Assim sendo, aproximar-se de Deus já é uma ascensão, mas requer uma purificação. O homem deve se conscientizar às obras de Deus e buscar a purificação da alma. Pois, só assim pode-se experimentar a graça divina que se encontra no interior de cada um.
VELASCO, Juan Martin. Doze Místicos Cristãos. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 47-86.
Monge cistercense teve uma vida monástica em que dedicou sua vida a meditação e a leitura da palavra de Deus. A experiência de Deus pra São Bernardo começa na liberdade que cada pessoa tem para aproximar-se de Deus. Livre, o homem alimenta sua fé em Deus na prática da caridade (amor) ao próximo. Outra consideração que ajuda na experiência divina é a leitura orante da palavra de Deus. Ouvir a palavra de Deus e obedecê-la promove a conversão de fiel em Cristo. Em que consiste a fé? A fé é o amor: amor a muitos e amar a si mesmo; amor é caridade para com os outros e amor não é interesse pessoal. O desejo que o homem tem por Deus é constante, não obstante, devido a limitação humana nunca alcançaremos a presença de Deus, senão somente a presença de espírito.
São Francisco de Assis
No século XIII uma pessoa que se tornou uma grande referencia para a mística foi São Francisco de Assis. São Francisco atribuiu para si a pessoa de Cristo, vivendo a pessoa de Cristo em sua vida. Cristo se tornou o maior fundamento para a vida de São Francisco. Configurou sua vida a Cristo. Cristo para São Francisco revela o Pai. É o mistério que se faz presença na humanidade. A revelação de Cristo transmite o amor do Pai a todas as coisas criadas. Tudo pertence a Deus e tudo canta o seu louvor. Não obstante, no homem reflete este amor de Deus que se projeta no próximo. Cristo promove no homem a experiência amorosa da fraternidade. É pela fraternidade que o homem transmite o amor solidário ao próximo. Consequentemente, São Francisco viu no pobre a presença de Cristo. Francisco, homem bem sucedido, abdica de sua vida habitual para manifestar o amor de Deus aqueles que necessitam. São Francisco se torna exemplo para a humanidade, pois exorta o louvor em todas as circunstancias. O cristão deve transmitir alegria e felicidade. A superação das dificuldades é o processo de renuncia de si mesmo e entrega pessoal a Deus.
São Boaventura
São Boaventura continuou a ação de São Francisco. Afirma que o homem tem um caminho a perseguir. Em outras religiões existem meios para conduzir-se a Deus, mas para Cristo tem-se um caminho a ser perseguido. Este caminho, diz São Boaventura é o itinerário de cada cristão para encontrar-se com Deus. Todas as criaturas devem proclamar louvores a Deus criador. Tudo foi criado por Deus. Desta forma, o homem pode perceber a ação de Deus na realidade. Isso se deve ao fato de que o homem possui sensibilidade, espírito e inteligência que permite perceber a ação de Deus no mundo e, também porque a mente humana está orientada para aproximar-se de Deus. Assim sendo, aproximar-se de Deus já é uma ascensão, mas requer uma purificação. O homem deve se conscientizar às obras de Deus e buscar a purificação da alma. Pois, só assim pode-se experimentar a graça divina que se encontra no interior de cada um.
VELASCO, Juan Martin. Doze Místicos Cristãos. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 47-86.
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