No antigo testamento o homem responde com a fé. A realidade era teocêntrica. No entanto a relação de Deus para com o homem situado na história.
A experiência do homem com Deus está no êxodo. A libertação do homem é a revelação de Deus. Da revelação tem-se a aliança do povo para com Deus. É o compromisso que se estabelece. Surge então a tradição javista, eloista, deuteronomista e sacerdotal.
Javista – tem a imagem de Abraão como a aliança feita a Deus em que todo o povo é abençoado. A benção concedida é a salvação para todo o povo. É ressaltada a obediência a Lei.
Eloista – apresenta um nível mais pessimista, pois, o povo de Deus tende a se afastar de Deus. Acentuam a importância da Lei para cumprimento da salvação.
Deuteronomista – A salvação é perpetuada com o cumprimento da Lei. A reforma de Josias (622ac) ajuda a conter outros cultos e a reforçar o reino de Deus pelas Leis.
Sacerdotal – Tem o objetivo de apresentar coragem, e esperança para quem se encontra exilado. Tem-se então atuação dos profetas no anuncio da ação divina.
A intenção dos profetas é denunciar aquilo que afasta dos objetivos de Deus: as praticas mágicas que atingiam a região de Israel; a Lei e o culto usado indevidamente corrompem com a pratica da salvação. A Lei e o culto passaram a ser comercializado esqueceram que a salvação é promovida por Deus. O culto e a Lei em si não promovem a salvação, mas Deus conduz a salvação; pertencer ao povo de Israel não era garantia de salvação, mesmo porque Deus é universal e pode se estender a todos os povos e a autonomia da sabedoria humana no plano da salvação[1]. A realidade em que os profetas vivem torna-se dificultoso devido à nuança de ideais que surgem em Israel propiciando a desvalorização do sagrado na região da palestina.
Evidentemente que a mensagem de Deus anunciada pelos profetas denuncia as falácias contra Deus, no entanto promovem naqueles que aceitam a ação de Deus momentos de gratificação e de louvor. Isso podemos perceber pelos salmos e cânticos louvores a Deus criador que se revela em meio aos homens. Tais orações de louvor desprendem para uma concepção escatológica da obra salvadora de Deus na história da humanidade.
A sabedoria e a salvação de Deus. O sábio se aproxima de Deus. Há duas perspectivas de sabedoria: 1 – antes do exílio: a sabedoria era sinônimo de auto suficiência. A razão humana conduzia os atos do homem. Este por sua vez não tinha a intenção de ultrapassar os limites humanos para alcançar a Deus. O homem tira proveito de sua vida de acordo de como utiliza sua vida; 2 – pós exílio: o homem procura atenuar a racionalidade humana e depender da sabedoria que provem de Deus. O homem tende a aceitar os desígnios de Deus. Não há um apreço pela sabedoria existencial. No livro de Sabedoria a fé é aquela que conduz a salvação, no livro de Jó o homem deposita sua confiança em Deus e não na realidade existente. E, no livro de Eclesiastes sábio é aquele que se aproxima do Senhor abdicando da realidade existência que impede que o homem se aproxime de Deus.
Desponta um interesse pelo futuro. Os incentivadores deste momento escatológico são os profetas. Eles criticam a situação atual de Israel e pede a esperança no Deus que salva. O mundo para eles já esta corrompido pelo pecado e por injustiças. A intenção é esperar pela Jerusalém celeste, pois a Jerusalém terrestre já se encontra pervertida pelas ações humanas.
No Antigo Testamento a revelação de Deus é um processo de eleição aliança. Eleição de Israel e aliança com este povo escolhido. Deus escolhe Israel por amor e misericórdia. A aliança é feita pela figura de Noé e Abraão em que o povo eleito, aceitando a salvação divina se submete as vontades de Deus no compromisso a este Deus que se manifesta[2]. Pela eleição o homem é submetido principalmente pela decisão em estar com Deus. O homem passa a refletir pela sua situação de não salvação para a condição de salvação em Deus. Uma vida submetida às vontades de Deus gera compromisso e responsabilidade. Isso é a característica da fé Javista a obediência do homem a Deus. Acentua-se nesse momento da eleição e aliança a historia das decisões: o homem se decide por comprometer-se a Deus. O compromisso do homem para com Deus está para uma relação de diálogo entre ambos. Este diálogo pode ser estabelecido no culto como um momento de aceitação as vontades de Deus.
Ressalta-se a importância do tempo na vida do homem. O tempo o caracteriza como inserido na história. Deus se revela na história e assim sendo o homem pode aceitar ou não o compromisso em servir a Deus. O homem é um ser de decisão porque está inserido na história e tendo Deus inserido na história o homem pode estar no nível de decidir por sua ação comprometendo-se ou não por estar com Deus.
A fé do povo de Deus tem sua centralidade na salvação da humanidade. G. Von Rad afirma que o povo de Deus presumiu a salvação de todo o povo como elemento prioritário, de maior importância do que a concepção primeira de um Deus criador. Este elemento teológico teve um progresso na vida do povo de Deus para depois despontar para uma concepção de criação. Não obstante, especialistas afirmam uma estrutura em que a idéia de criação foi prioritária para o povo de Israel.
Uma tese afirma que o povo de Israel poderia aderir à idéia de um Deus que primeiramente cria e depois salva a humanidade. Grupos nômades trafegavam a região de Israel. Estes grupos tinham cada qual seu deus (El). Com efeito, tinha-se o culto num deus criador que atendia as necessidades de cada grupo existente. Não obstante, Baal era uma outra denominação que era cultuado como defensor do tempo e dos animais e plantas. Devido à libertação do jugo do Egito o povo eleito segue para a região de Israel da qual se encontram cultos a El e a Baal. Consequentemente, Iahweh, o Deus de Israel, poderia ter sido influenciado pelas perspectivas existentes na região e ter acentuado no povo eleito considerações de criação e depois de salvação para a humanidade.
Os profetas acentuam a importância do ato criado de Deus e consequentemente a salvação da humanidade. A criação e a salvação devem estar unidas. É o evento escatológica que é ressaltado para que toda a humanidade possa estar redimida pela ação de Deus que se faz história na história da humanidade.
Na narrativa sacerdotal encontramos com mais evidencia a ação de Deus como criador (Gn). Evidentemente que o Gn foi escrito após o exílio da Babilônia. Neste período de exílio, o povo de Israel também teve contatos com crenças que compunham a obra criadora de outros deuses. Marduk levaria a cabo da obra criadora após lutar e derrotar Tiamat. Tais perspectivas, o povo de Israel teve contato durante o exílio o que pode ter influenciado a concepção criadora de Deus.
Nos escritos sacerdotais podemos perceber o processo evolutivo do processo da criação:
Pressupostos etiológicos: mitos/saga; o mito/saga corresponde a um significado[3]; a ação criadora se procede no tempo da história; a separação entre o mundo e o caos, a luz não é a divindade, mas a atuação de Deus no mundo; a criação teria seu processo pela palavra de Deus e consequentemente sua revelação e, por ultimo, Deus nomeia as coisas, condição que para os semitas a nomeação representava domínio sobre as mesmas.
O conteúdo narrativo de Gn 1, 1-25 é a idéia de um Deus criador, acima do mundo, ato salvífico de Deus, o homem apto a responder a Deus, a relação tem uma relação intima com Deus, o mundo espera plena plenitude de Deus (escatologia), o mundo é bom porque corresponde ao ato criador e salvífico de Deus, acentua-se a liberdade na criação.
Também na literatura sapiencial o sábio faz reflexão à criação quando o sabio percebe a manifestação de Deus nas coisa criadas e concebe a obra salvífica atuando no mundo.
Os israelitas acreditavam num mundo em que fora sido criado do nada. A esperança do povo de Israel foi alimentada pela fé no Deus salva todo o mundo.
Em Gn 2-3 a narração javista Deus é criador do mundo, apresenta à humanidade o paraíso, mas com a liberdade do homem em querer esta no paraíso. O homem é o sujeito primário que se afasta de Deus pela liberdade e, não Deus que se afasta da humanidade.
Gn 2,4b-25 tem-se a criação do homem (antropologia). Para que a terra não ficasse desabitada Deus criou o homem e os animais. O homem seria aquele que conhece a natureza e torna-se responsável pelo seu sustento. A proibição do fruto é para o bem da humanidade. A criação da mulher é para ser companheira, igual o homem sem submissão. A criação do homem é para ter uma relação com Deus, com os animais, com os outros, e com a natureza. Tem-se por fim a limitação humana do qual o homem é considerado criatura e não da mesma igualdade do que Deus e, não obstante, a decisão do homem em assumir sua limitação perante Deus Criador.
Consideração sacerdotal de Gn 1,26ss afirma um Deus criador de toda a humanidade tendo esta humanidade capacidade de escutar e responder os apelos de Deus. O homem é co-criador do mundo, compartilha e participa no mundo. Não é dominador, mas, participador no mundo. Se o homem dominasse a natureza seria semelhante a um animal. Eis o motivo pelo qual são criados o homem e a mulher, para serem participantes de toda a criação. O homem e a mulher administram o mundo criado. A semelhança que é ressaltada no texto entre o homem e Deus é interpretada como uma aproximação da criatura com o Criador.
Na narrativa sacerdotal tem-se o término da criação no Sábado. O sábado é o coroamento de toda a criação. Este dia é considerado como santo, o Dia do Senhor. É o dia da benção do Senhor, presença de Deus, santificação e libertação.
Características de Gn 1 e 2: homem é criatura, de interpelação (decisão) e resposta, ser limitado (terreno), homem e mulher são co-criadores, administradores e responsáveis pelo mundo, o homem é bom por ser criatura de Deus, homem ser de diálogo com a criação e a salvação e, por fim, o homem também repousa em celebração ao culto ao Senhor.
Referência Bibliográfica
RUBIO, A.G., Unidade na Pluralidade. São Paulo: Paulus, 2001, pp. 117-178.
A experiência do homem com Deus está no êxodo. A libertação do homem é a revelação de Deus. Da revelação tem-se a aliança do povo para com Deus. É o compromisso que se estabelece. Surge então a tradição javista, eloista, deuteronomista e sacerdotal.
Javista – tem a imagem de Abraão como a aliança feita a Deus em que todo o povo é abençoado. A benção concedida é a salvação para todo o povo. É ressaltada a obediência a Lei.
Eloista – apresenta um nível mais pessimista, pois, o povo de Deus tende a se afastar de Deus. Acentuam a importância da Lei para cumprimento da salvação.
Deuteronomista – A salvação é perpetuada com o cumprimento da Lei. A reforma de Josias (622ac) ajuda a conter outros cultos e a reforçar o reino de Deus pelas Leis.
Sacerdotal – Tem o objetivo de apresentar coragem, e esperança para quem se encontra exilado. Tem-se então atuação dos profetas no anuncio da ação divina.
A intenção dos profetas é denunciar aquilo que afasta dos objetivos de Deus: as praticas mágicas que atingiam a região de Israel; a Lei e o culto usado indevidamente corrompem com a pratica da salvação. A Lei e o culto passaram a ser comercializado esqueceram que a salvação é promovida por Deus. O culto e a Lei em si não promovem a salvação, mas Deus conduz a salvação; pertencer ao povo de Israel não era garantia de salvação, mesmo porque Deus é universal e pode se estender a todos os povos e a autonomia da sabedoria humana no plano da salvação[1]. A realidade em que os profetas vivem torna-se dificultoso devido à nuança de ideais que surgem em Israel propiciando a desvalorização do sagrado na região da palestina.
Evidentemente que a mensagem de Deus anunciada pelos profetas denuncia as falácias contra Deus, no entanto promovem naqueles que aceitam a ação de Deus momentos de gratificação e de louvor. Isso podemos perceber pelos salmos e cânticos louvores a Deus criador que se revela em meio aos homens. Tais orações de louvor desprendem para uma concepção escatológica da obra salvadora de Deus na história da humanidade.
A sabedoria e a salvação de Deus. O sábio se aproxima de Deus. Há duas perspectivas de sabedoria: 1 – antes do exílio: a sabedoria era sinônimo de auto suficiência. A razão humana conduzia os atos do homem. Este por sua vez não tinha a intenção de ultrapassar os limites humanos para alcançar a Deus. O homem tira proveito de sua vida de acordo de como utiliza sua vida; 2 – pós exílio: o homem procura atenuar a racionalidade humana e depender da sabedoria que provem de Deus. O homem tende a aceitar os desígnios de Deus. Não há um apreço pela sabedoria existencial. No livro de Sabedoria a fé é aquela que conduz a salvação, no livro de Jó o homem deposita sua confiança em Deus e não na realidade existente. E, no livro de Eclesiastes sábio é aquele que se aproxima do Senhor abdicando da realidade existência que impede que o homem se aproxime de Deus.
Desponta um interesse pelo futuro. Os incentivadores deste momento escatológico são os profetas. Eles criticam a situação atual de Israel e pede a esperança no Deus que salva. O mundo para eles já esta corrompido pelo pecado e por injustiças. A intenção é esperar pela Jerusalém celeste, pois a Jerusalém terrestre já se encontra pervertida pelas ações humanas.
No Antigo Testamento a revelação de Deus é um processo de eleição aliança. Eleição de Israel e aliança com este povo escolhido. Deus escolhe Israel por amor e misericórdia. A aliança é feita pela figura de Noé e Abraão em que o povo eleito, aceitando a salvação divina se submete as vontades de Deus no compromisso a este Deus que se manifesta[2]. Pela eleição o homem é submetido principalmente pela decisão em estar com Deus. O homem passa a refletir pela sua situação de não salvação para a condição de salvação em Deus. Uma vida submetida às vontades de Deus gera compromisso e responsabilidade. Isso é a característica da fé Javista a obediência do homem a Deus. Acentua-se nesse momento da eleição e aliança a historia das decisões: o homem se decide por comprometer-se a Deus. O compromisso do homem para com Deus está para uma relação de diálogo entre ambos. Este diálogo pode ser estabelecido no culto como um momento de aceitação as vontades de Deus.
Ressalta-se a importância do tempo na vida do homem. O tempo o caracteriza como inserido na história. Deus se revela na história e assim sendo o homem pode aceitar ou não o compromisso em servir a Deus. O homem é um ser de decisão porque está inserido na história e tendo Deus inserido na história o homem pode estar no nível de decidir por sua ação comprometendo-se ou não por estar com Deus.
A fé do povo de Deus tem sua centralidade na salvação da humanidade. G. Von Rad afirma que o povo de Deus presumiu a salvação de todo o povo como elemento prioritário, de maior importância do que a concepção primeira de um Deus criador. Este elemento teológico teve um progresso na vida do povo de Deus para depois despontar para uma concepção de criação. Não obstante, especialistas afirmam uma estrutura em que a idéia de criação foi prioritária para o povo de Israel.
Uma tese afirma que o povo de Israel poderia aderir à idéia de um Deus que primeiramente cria e depois salva a humanidade. Grupos nômades trafegavam a região de Israel. Estes grupos tinham cada qual seu deus (El). Com efeito, tinha-se o culto num deus criador que atendia as necessidades de cada grupo existente. Não obstante, Baal era uma outra denominação que era cultuado como defensor do tempo e dos animais e plantas. Devido à libertação do jugo do Egito o povo eleito segue para a região de Israel da qual se encontram cultos a El e a Baal. Consequentemente, Iahweh, o Deus de Israel, poderia ter sido influenciado pelas perspectivas existentes na região e ter acentuado no povo eleito considerações de criação e depois de salvação para a humanidade.
Os profetas acentuam a importância do ato criado de Deus e consequentemente a salvação da humanidade. A criação e a salvação devem estar unidas. É o evento escatológica que é ressaltado para que toda a humanidade possa estar redimida pela ação de Deus que se faz história na história da humanidade.
Na narrativa sacerdotal encontramos com mais evidencia a ação de Deus como criador (Gn). Evidentemente que o Gn foi escrito após o exílio da Babilônia. Neste período de exílio, o povo de Israel também teve contatos com crenças que compunham a obra criadora de outros deuses. Marduk levaria a cabo da obra criadora após lutar e derrotar Tiamat. Tais perspectivas, o povo de Israel teve contato durante o exílio o que pode ter influenciado a concepção criadora de Deus.
Nos escritos sacerdotais podemos perceber o processo evolutivo do processo da criação:
Pressupostos etiológicos: mitos/saga; o mito/saga corresponde a um significado[3]; a ação criadora se procede no tempo da história; a separação entre o mundo e o caos, a luz não é a divindade, mas a atuação de Deus no mundo; a criação teria seu processo pela palavra de Deus e consequentemente sua revelação e, por ultimo, Deus nomeia as coisas, condição que para os semitas a nomeação representava domínio sobre as mesmas.
O conteúdo narrativo de Gn 1, 1-25 é a idéia de um Deus criador, acima do mundo, ato salvífico de Deus, o homem apto a responder a Deus, a relação tem uma relação intima com Deus, o mundo espera plena plenitude de Deus (escatologia), o mundo é bom porque corresponde ao ato criador e salvífico de Deus, acentua-se a liberdade na criação.
Também na literatura sapiencial o sábio faz reflexão à criação quando o sabio percebe a manifestação de Deus nas coisa criadas e concebe a obra salvífica atuando no mundo.
Os israelitas acreditavam num mundo em que fora sido criado do nada. A esperança do povo de Israel foi alimentada pela fé no Deus salva todo o mundo.
Em Gn 2-3 a narração javista Deus é criador do mundo, apresenta à humanidade o paraíso, mas com a liberdade do homem em querer esta no paraíso. O homem é o sujeito primário que se afasta de Deus pela liberdade e, não Deus que se afasta da humanidade.
Gn 2,4b-25 tem-se a criação do homem (antropologia). Para que a terra não ficasse desabitada Deus criou o homem e os animais. O homem seria aquele que conhece a natureza e torna-se responsável pelo seu sustento. A proibição do fruto é para o bem da humanidade. A criação da mulher é para ser companheira, igual o homem sem submissão. A criação do homem é para ter uma relação com Deus, com os animais, com os outros, e com a natureza. Tem-se por fim a limitação humana do qual o homem é considerado criatura e não da mesma igualdade do que Deus e, não obstante, a decisão do homem em assumir sua limitação perante Deus Criador.
Consideração sacerdotal de Gn 1,26ss afirma um Deus criador de toda a humanidade tendo esta humanidade capacidade de escutar e responder os apelos de Deus. O homem é co-criador do mundo, compartilha e participa no mundo. Não é dominador, mas, participador no mundo. Se o homem dominasse a natureza seria semelhante a um animal. Eis o motivo pelo qual são criados o homem e a mulher, para serem participantes de toda a criação. O homem e a mulher administram o mundo criado. A semelhança que é ressaltada no texto entre o homem e Deus é interpretada como uma aproximação da criatura com o Criador.
Na narrativa sacerdotal tem-se o término da criação no Sábado. O sábado é o coroamento de toda a criação. Este dia é considerado como santo, o Dia do Senhor. É o dia da benção do Senhor, presença de Deus, santificação e libertação.
Características de Gn 1 e 2: homem é criatura, de interpelação (decisão) e resposta, ser limitado (terreno), homem e mulher são co-criadores, administradores e responsáveis pelo mundo, o homem é bom por ser criatura de Deus, homem ser de diálogo com a criação e a salvação e, por fim, o homem também repousa em celebração ao culto ao Senhor.
Referência Bibliográfica
RUBIO, A.G., Unidade na Pluralidade. São Paulo: Paulus, 2001, pp. 117-178.
[1] “As criticas proféticas contra a falsa segurança dos cultos mágicos, contra o apego ao culto da lei, separados do compromisso ético, contra o engano do nacionalismo orgulhoso e contra a falácia da sabedoria humana desconectada da sabedoria divina estão unidas aos violentos ataques proferidos contra os pecados dos dirigentes de Israel e do mesmo povo: o embotamento ético dos ricos, despreocupados na sua vida luxuosa e auto complacente; a ganância dos grandes proprietários de terras; a corrupção dos juízes e anciãos, a desonestidade dos comerciantes; a mentira dos sacerdotes e dos profetas da corte; os crimes de todo o tipo perpretados pelo povo em seu conjunto”. (cf. RUBIO, A.G., Unidade na Pluralidade. São Paulo: Paulus, 2001, pp. 130).
[2] “Iahweh intervém nos acontecimentos da historia do povo, escolhe-o livremente e, com a mesma liberdade, se associa de maneira permanente a este povo; por sua vez, o povo (e cada homem) é chamado a aceitar e a viver a eleição bem como a obediência as obrigações decorrentes do compromisso assumido com Iahweh” (cf. RUBIO, A.G., Unidade na Pluralidade. São Paulo: Paulus, 2001, pp. 140).
[3] “O mito tem também a sua verdade e constitui uma maneira do homem se aproximar da realidade. O mito pode levar o homem a entrar em conexão com as experiências mais originarias da humanidade... a intencionalidade do mito não está dirigida a historicidade do relato, mas ao seu significado. É sobre este significado, dentro de um determinado universo simbólico que recai a verdade do mito, uma verdade sempre existencial, pois o conteúdo significativo do mito está carregado de conseqüências vitais para o existir humano presente e futuro. Concluindo, o mito ... é também um meio de explicação da realidade com sua hermenêutica própria. Assim ninguém deveria ficar alarmado pelo fato de que os relatos bíblicos sobre a criação utilizem material mítico” (cf. RUBIO, A.G., Unidade na Pluralidade. São Paulo: Paulus, 2001, pp. 152).
Nenhum comentário:
Postar um comentário